quarta-feira, 29 de junho de 2011

Só algumas palavras..

Se o mundo é do jeito que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito." Renato Russo












-end

terça-feira, 14 de junho de 2011

Desculpe


Desculpe não sei mais fazer isso, não sei mais me envolver sem me apegar, por isso tanto tempo sozinha, não sei nem mais escrever aquela histórias cheias de curvas e poesias, perdi o tato, perdi a emoção, a empolgação, e até um pouco da tentação, meu sofá parece tão confortável, e ele era o lugar onde eu menos gostava de estar, minha casa antigamente era meu ponto de visita, podia ir lá para se esconder de mim, era o último lugar onde me encontraria, deve ser a idade não é mesmo, deve ser as idas e vindas, os pontos, as vírgulas, as palavras mal ditas, as cachaças mal digeridas, a batida entre o meio e o começo sem fim, deve ser a falta de nexo das palavras, ou o complexo que nelas embarca, deve ser a falta de fazer, é hora de criar, é hora de voltar a se dedicar, a quê? A vida, a viver, a amar. Amar as coisas simples, as coisas pequenas, o vento na cara, a velocidade na moto, o cheiro de mato, o sol nascente, e o poente, e andar de mãos, e acalmar a inquietude, e dividir os desejos, é somar os anseios, é ser letra, é ser música, acústica, única, própria , autentica, é ser mais humana, é ser gente, e vez ou outra ser inconsequente, e consequentemente viver.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Existe algo

 Vai ser sempre assim quando nos vermos, nossos corações vão se encontrar, bater juntos, você vai sorrir para mim, me dar um abraço indescritível e dizer que sentiu minha falta, e eu vou sorrir.
 E mais uma vez vão dizer que ainda existe algo. 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

The last

Você bem sabe o que está fazendo, distribuindo beijos, abraços e sorrisos a quem escolheu. Descancaradamente aos meus olhos, mas o que é que quer me provar afinal? Que se esqueceu de tudo? Então por que teus olhos me mostram tudo ao avesso? Por que é que não me diz o que quer? Sem essa de querer não querendo. Não sou seu banco de reservas.  Meu maior defeito talvez seja  gostar  tanto de você, e deixar explícito em meus olhos, que espero por ti e não importa o que esteja fazendo pra me magoar, intencionalmente ou não, o sentimento é o mesmo, intacto e insubstituível. No fundo acho que o seu maior medo é não saber como é ser amado suficientemente, ter o recíproco como molde da alma, a melodia suave das canções jamais ouvidas, a irritante e constante plenitude da felicidade sem motivos. Você está acostumado ao incerto, ao duvidoso, ao talvez, ao quase, ao será, as migalhas de carinho que para o seu coração fraco, torna-se o suficiente. Entregue ao amar ’apaixonadamente’, nem que seja só o seu sentimento o mais intenso na história. Fecha os olhos, se entrega e se esquece de perceber os outros sinais, os ruídos emitidos quase que ininterruptamente, as pegadas, os pedaços da alma, toda essa tralha que eu trato de espalhafatosamente deixar na tua esquina.
Procuro mil e um motivos óbvios para entender o real motivo de não estarmos um na vida do outro, em conexão, na mesma estrada. Ainda não entendi o que é que te impede de abrir a porta e me deixar fazer parte dessa sua bagunça. Sempre que me questiono sobre isso, acabo chegando sempre no mesmo contexto: pra mim, você tem medo. Sente medo de pisar no desconhecido, de tentar ver mais de perto meus olhos, de se aproximar, de permitir que eu te abrace quando precisar, de mostrar pra você que possa existir alguém assim ‘meio você’ além de ti. Tem medo de não precisar provar quem você é, e o quanto merece fazer parte dos planos de alguém, no qual já conquistou há tempos, sem o mínimo de esforço ou auto questionamento.
E então, por que é que eu vivo me criticando, tentando descobrir uma maneira de entender, o que já sei?  Tentei, e você sabe que fiz de tudo pra te fazer compreender que, só buscava uma chance de entrar na sua vida e se isso te parecer insano, desculpe mas, é você quem está são demais para perceber, que não há insanidade mais bonita  e necessária, do que a de querer apenas a companhia que lhe pareça mais inigualável.  
‘Come with me. Or leave me alone.’