Por isso que eu quero um amor feinho, simples, sem complicação, um amor sem cobranças, sem medidas, sem desconfiança, aquele que somente um olhar basta pra dizer tudo o que o coração sente, que só com um toque desperte o sorriso. Aquele tipo de amor que foi perdido, e que não tem mapa pra achar, na verdade é o amor que não se acha, não se procura, ele aparece e te faz feliz, aparece e descreve a outro alguém uma sensação boa. Amor que não precisa de provas e promessas, que basta com as mais singelas realizações. Um amor infantil, que se suje de lama e brinque na areia, um amor juvenil, bipolar, com transtorno obsessivo compulsivo, que chore sorrindo e sorria por chorar. Um tipo de amor sem definições, aquele que não está no dicionário e nem em nenhum desses livros que fale de amor. Um amor que nunca foi amado, nunca foi sentido e nem imaginado, um amor distante e perto. Impossível. Invisível. Que se sente sem tocar. Sei lá, um amor.
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