As vezes o coração pede pra correr para longe para jogar tudo pro alto, para simplesmente viver a vida só minha, sem problemas alheios, sem outra vida pra me ocupar e preocupar, sem as dúvidas de como será o amanhã, sem a preocupação de fazer tudo certo para não magoar o outro.Mas a verdade é que toda a dificuldade é que tem feito valer a pena cada sorriso, por mais que em alguns momentos pareça ser mais fácil me abdicar de tudo isso, eu prefiro cada lágrima que derramo escondida vez ou outra, cada pensamento assustador de como as coisas podem dar errado, eu prefiro ter essas sensações ruins vez ou outra, do que ter de abrir mão de todos os momentos bons que predominam, do que ter que abrir mão da sua companhia, do seu colo, do seu abraço, do seu beijo, do lugar ao teu lado durante a noite, daquela sensação de pertencer e de que mesmo que não seja tudo perfeito, é tudo muito bom, é tudo tão verdadeiro, é a certeza de que não se tem necessidade de mais nada para se sentir completo.É aquela coisa de tirar força da sua maior fraqueza, minhas pernas tremem ao pensar em te perder, mas a minha felicidade é explicita por ter você. É a liberdade que temos de poder contar segredos, de poder sorrir na hora errada, de se expressar quase que sem papa nenhuma na língua, são essas coisas, pequenas coisas, que fazem valer a pena, que tornam menos difíceis superar os obstáculos.Não há nada que não possamos superar, graças a toda essa nossa cumplicidade!
sábado, 25 de agosto de 2012
Se sentir completo
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Sobre quedas
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Tensão
Eu já devia ter feito isso há muito tempo, mas enfim. Eu não sou idiota, na verdade eu fui idiota, mas não sou, eu me fiz de cega, surda e muda, fingi que nada estava acontecendo, e continuei quebrando a cara. Acreditei pra caralho em tudo, acreditei em tudo que sempre foi nada, acreditei em coisas que só eu criei, coisas que eu pensei existir, mas só existiam pra mim. Eu me magoei, perdoei, ah... Como perdoei, cada erro, cada falha, cada tropeço, perdoei cada lágrima, cada sorriso, cada noite mal dormida, cada dia chato, cada conversa sem assunto, cada pensamento. Perdoei tudo. Fui compreensiva, isso foi o que eu mais fui, sempre tentava entender o que estava acontecendo, e entender o outro lado e não olhar só pro meu. Deixei meu orgulho de lado, coisa que eu não faço, coisa que eu não sei fazer. Enfrentei saudades, falta, tristezas, mentiras, distâncias. Enfrentei tanta coisa pra nada, quebrei a cara pra nada, perdoei pra nada. Eu sempre fui nada.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço; e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada; porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é um vulcão.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
As pessoas sumiam, o mundo parava, havia brilho em meus olhos…
[...] As curvas daquele sorriso me derrubavam no chão, por mais que eu fizesse força pra me manter no equilíbrio das pernas, era em vão. Meus pés fraquejavam, meus cotovelos tremiam, minha mão soava frio. Me arrepiava até o ultimo osso da espinha, e eu sabia que aquilo não era por causa do frio. Era um sorriso que pedia beijo, que me ofertava a tentação inegável. Sorriso que me labirintava, me tirava o norte, me roubava o rumo. Era chuva no deserto, era borboletas no estômago, era tudo, ou mais que isso. Na verdade, eu nem sei o que era aquilo, não sei até qual limite iria, só sei que meu coração não tinha estruturas pra suportar um fim. Não via motivos pra não te amar. Era tarde demais, não havia como olhar pra trás e ter forças pra voltar.
Já amava, já sonhava, já te queria demais pra mim.
Já amava, já sonhava, já te queria demais pra mim.
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