[...] As curvas daquele sorriso me derrubavam no chão, por mais que eu fizesse força pra me manter no equilíbrio das pernas, era em vão. Meus pés fraquejavam, meus cotovelos tremiam, minha mão soava frio. Me arrepiava até o ultimo osso da espinha, e eu sabia que aquilo não era por causa do frio. Era um sorriso que pedia beijo, que me ofertava a tentação inegável. Sorriso que me labirintava, me tirava o norte, me roubava o rumo. Era chuva no deserto, era borboletas no estômago, era tudo, ou mais que isso. Na verdade, eu nem sei o que era aquilo, não sei até qual limite iria, só sei que meu coração não tinha estruturas pra suportar um fim. Não via motivos pra não te amar. Era tarde demais, não havia como olhar pra trás e ter forças pra voltar.
Já amava, já sonhava, já te queria demais pra mim.
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