domingo, 20 de fevereiro de 2011

The box of memories stored in my soul, reflecting in my eyes.

E é tão boa e nítida a sensação de tê-lo próximo a mim que, já não me importo mais com as pessoas ao redor. Quando olhamos para a mesma direção, quando nossos olhos se encontram inevitavelmente, quando nossos corpos se esbarram involuntariamente. É nessa hora que, esqueço o mundo que nos cerca. E nada mais me importa. Nem mesmo de transparecer como me sinto, toda vez que respiramos o mesmo ar. Sorrio de orelha a orelha. Já não me preocupo mais se estão olhando para mim e, talvez quem sabe, desvendando tudo o que meus olhos denunciam. Foda-se o que possam pensar não me importa mais. Eles não sabem o bem que me faz. Não fazem idéia de como é sentir todas as sensações ao mesmo tempo. E toda vez que te observo subtilmente, cada movimento teu é captado em câmera lenta, com toques raros em azul. Guardo na memória há tempos, filmes como este, desde a primeira vez em que nossos olhos se encontraram. E nem que você me apagasse das tuas lembranças, nem que eu queira apagá-las, um dia, não seria capaz de assim fazê-lo. Elas estão guardadas no fundo dos meus olhos, cravadas na alma. Filmes que somente nossas retinas foram capazes de guardar, coisas que jamais saberão, além de nós. E eu gosto que seja assim. Como se nada tivesse acontecido, nem antes, nem agora, nem depois (Pras pessoas ao redor). Gosto do fato de que, tudo esteja apenas entre duas vidas. Entre nossas Vidas.

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